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"(...)
A Criança Nova que habita onde vivo
Dá-me uma mão a mim
E outra a tudo que existe
E assim vamos os três pelo caminho que houver,
Saltando e cantando e rindo
E gozando o nosso segredo comum
Que é saber por toda a parte
Que não há mistério no mundo
E que tudo vale a pena.
(...)
Damo-nos tão bem um com o outro
Na companhia de tudo
Que nunca pensamos um no outro,
Mas vivemos juntos e dois
Com um acordo íntimo
Como a mão direita e a esquerda.
(...)"
(Alberto Caeiro)
Excelente foto!!!!
ResponderEliminarO poema foi muito bem escolhido. Parabéns.
Beijinhos.
Que fotografia sentida... e, o poema que a ilustra não podia ter sido melhor!
ResponderEliminarObrigada por estas fotografias que conseguem tocar-nos tanto!
Abraço de Luz