junho 04, 2010
[lágrimas no vidro]
Reinventa aquele abraço desenhado
com braços-algas flutuando
na espuma dos corpos distantes
Devolve-me a urgência das palavras
sulcadas na régua do tempo
embebidas em néctares de emoção
Contagia-me a sensibilidade da pele
com a querença da vida dádiva
na espontaneidade de prazer inovado
Acorda-me o olhar em cada girassol
onde alicerço pontes de memórias
sobre rios de beijos por trocar
E faz comigo, hoje, a Primavera
onde os corpos se enlaçam em raízes
plantadas na ambição de um só sangue
exsudado em veias enxertadas
Reinventa aquele abraço desenhado
e cola o teu corpo no meu
Lá fora chove, faz frio, é Inverno
o que vês no vidro são lágrimas do dia
e eu quero adormecer no Verão
da tua paixão,
aqui nesta cela: o teu coração!
(PAS[Ç]SOS)
[palavras provocadas pela imagem, da exposição "Palavras com Objectiva"]
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a exposição estava maravilhosa
ResponderEliminarpor isso o vidro se encharcou de lágrimas.
um abraço
luísa
Palavras e imagem em total harmonia...
ResponderEliminarParabéns
nao tem nd q fale mais na hr da paixao do q nossos proprios corpos,nossa boca ate pode se abrir...mas para receber os beijos ardentes do ser amado,o resto...ah o resto e como a propria frase ja dis"resto é resto"...e o resto nosso corpo toma conta...
ResponderEliminarparabens pelo texto,eu simplismente adorei!!!